Paisagista
"Arquitetura Paisagista é a arte e técnica de promover o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres, urbanos ou não, de forma a processar micro e macro-paisagens."
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Parque Eduardo VII
Localização: Parque Eduardo VII – Lisboa, Portugal;
Duração da obra: 1903 - 1942;
Arquitetos envolvidos: Francisco Keil do Amaral;
"O Parque Eduardo VII de Inglaterra é o maior parque do centro de Lisboa, sendo correntemente conhecido apenas por Parque Eduardo VII. Foi baptizado em 1903 em honra de Eduardo VII do Reino Unido, que havia visitado Lisboa no ano anterior para reafirmar a aliança entre os dois países.
No topo norte do parque, numa zona bem visível da cidade, está hasteada uma grande bandeira de Portugal que representa o orgulho do povo em ser português e de Lisboa em ser a capital do país á semelhança de outras capitais europeias.
O espaço que ocupa estende-se por cerca de vinte e cinco hectares e foi aberto no princípio do século XX; originalmente destinava-se ao prolongamento da Avenida da Liberdade.
A faixa central, coberta de relva, é ladeada por longos passeios de calçada portuguesa, dividindo o parque em duas zonas verdes, arborizadas. No canto noroeste do parque, no local de uma antiga pedreira de basalto, encontra-se a Estufa Fria com uma diversidade de plantas exóticas, riachos, cascatas, palmeiras e trilhos, fúcsias, arbustos em flôr e bananeiras e ainda a Estufa Quente com plantas luxuriantes, lagos e cactos bem como aves tropicais.
Perto das estufas encontra-se um lago com grandes carpas e um parque para as crianças brincarem, com a forma de um galeão. No lado leste está o Pavilhão Carlos Lopes que recebeu o nome do vencedor da maratona olímpica de 1984.
No topo norte existe um miradouro monumental onde foi erigido o Monumento ao 25 de Abril. Inaugurado em 1997, é da autoria de João Cutileiro e foi alvo de muita polémica pela sua forma fálica; segue-se o Jardim Amália Rodrigues que homenageia a diva portuguesa do fado."
Website: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Eduardo_VII
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Requalificação da Ribeira das Naus
Localização: Avenida Ribeira das Naus – Lisboa, Portugal;
Duração da obra: 2009 - 2013;
Arquitetos envolvidos: Miguel Chalbert;
"O espaço da Ribeira das Naus é um espaço mítico na identidade nacional e local. Em parte produzido pelo imaginário colectivo, em parte pela cultura oficial. O mito está ligado à fábrica naval que operou neste lugar, e que terá produzido ao longo de séculos, embarcações de diversos tipos. O mito articula a certeza da produção das Naus, com a possibilidade de estas terem sido protagonistas do movimento de descoberta de rotas universais, e de um primeiro fenómeno de globalização impulsionado por Portugal.
É a partir da tensão entre os diversos elementos presentes no espaço da Ribeira das Naus (conjunto edificado, doca seca) com os diversos estratos geometricamente negativos em relação à cota de superfície actual (doca do Arsenal, paredões de varadouro) que se configura o desenho proposto. A revelação e a integração destes elementos fósseis, parcialmente enterrados e potencialmente determinantes do carácter do espaço, constituem o processo de recriação da Ribeira das Naus. A arquitectura deste espaço da Paisagem da Margem de Lisboa consiste então na contraposição de elementos fosseis com elementos contemporâneos, com o duplo sentido de revelação dos diversos tempos do mesmo lugar (cultura do espaço da cidade) e de acção na utilização do espaço público (circulação, permanência, contemplação, infra-estrutura)."
Website: https://www.proap.pt/site/l_por/projectos/ribeiradasnaus_d.html
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Requalificação da Praça do Comércio
Localização: Praça do Comércio – Lisboa, Portugal;
Duração da obra: 2009 - 2011;
Arquitetos envolvidos: Bruno Soares;
"A requalificação da Praça do Comércio obedece a um projecto do arquitecto Bruno Soares, que foi alvo de várias alterações desde que foi apresentado há quatro meses sob a forma de estudo prévio.
O novo projecto colheu a maior parte das críticas feitas ao estudo prévio e recebeu parecer positivo do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e da Câmara de Lisboa
Uma das alterações ocorreu na transição da placa central do Terreiro do Paço para o Cais das Colunas, que passou a fazer-se com dois degraus, uma plataforma e outros dois degraus, em vez do anterior desnível de cinco degraus.
A matriz inicial da Praça manteve-se, mas desapareceu a 'passadeira' que demarcava no piso o percurso da Rua Augusta até ao Cais das Colunas, passando agora a passagem do Arco da Rua Augusta para a placa central a fazer-se ao mesmo nível, com passeio em lioz.
Na placa central, o losango verde que marcava a estátua real de D. José I, e que apresentava um desnível de três degraus, também desapareceu, sendo substituído por um círculo de pedra, num tom suave, com uma altura máxima de 30 centímetros.
O projecto mantém os passeios laterais alargados para permitir a utilização para esplanadas, retomando o padrão das cartas do século XVI, com pavimento em pedra lioz com riscas em pedra preta e vermelha. "
Website:
https://expresso.sapo.pt/requalificacao-do-terreiro-do-paco-comeca-segunda-feira=f537488