Estudantes Internacionais
Kaue Paiva
Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design - 5º Ano
"Eu vejo que o Brasil por muitos anos, sobretudo nos anos de ditadura militar, deixou a profissão do arquiteto relegada. Haviam apenas os arquitetos famosos produzindo (Niemeyer, entre outros) e as nossas cidades foram se construindo ou sem planejamento, ou através das propostas de engenheiros civis.
Agora estamos em uma fase em que o país está prosperando economicamente, mas que apenas uma parcela da população tem acesso ao profissional arquitecto.
Não falta emprego para os jovens formados agora, mas os salários são baixos, bem abaixo até que o piso salarial estabelecido para a profissão existem um boom na construção civil que constrói sem parar, porém a meu ver, uma arquitetura de pouca qualidade e que só visa o lucro imediato para os seus promotores (os detentores do capital privado = as construtoras).
Algo está mudando na perspectiva do profissional e eu acredito que estamos sendo mais valorizados, mas tudo acontece a passos lentos.
Tomara que não tenhamos que enfrentar uma crise após a copa do mundo e os jogos olímpicos dos próximos anos."
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Augusto Branco
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - 5º Ano
"Ainda marcada pelo “fantasma” do famoso movimento modernista tupiniquim, a arquitetura brasileira nos dias atuais está, em termos de qualidade, vivendo dias difíceis. Mesmo as grandes e tradicionais escolas do país estão sendo sufocadas pelo grande crescimento financeiro e consequentemente pela especulação imobiliária, formando profissionais que ainda deixam a desejar a respeito do real papel do arquiteto na sociedade.
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